Encontre a incoerência. |
Vivemos
em tempos caóticos, os quais a população levanta contra os governos séries de
reclamações, críticas destrutivas, indignações e responsabilidades as quais solidariamente
eles fazem parte. Com isso, não estou negando a corrupção e extermínio da ética
nos governos, estou assumindo que como seres responsáveis com um futuro da humanidade,
a população não está com legitimidade para atribuí somente ao governo os
motivos da crise ética, política, social e humana existente, haja vista que a
solidariedade do povo também é condição preexistente e essencial para o
crescimento de um distrito, de uma cidade, um Estado ou uma nação.
Quantas vezes não já vimos a seguinte frase dita
constantemente: “Eu tenho direito!”. Porém, na classe popular, apenas existe essa
frase, mas e a que expressa “Eu tenho deveres”? O seu dever é ser alguém com
razão de reclamar, pois votas, estudas, cumpres com tuas obrigações, não ages
como ser corrupto ao furar uma fila, ao descumprir uma regra que tenha como
finalidade a melhoria de algo, que geralmente é o bem comum. Além disso,
observo simplesmente a vulgarização, não somente por parte dos governos, mas
inclusive pela população, da educação como um todo, haja vista a maior parte
das pessoas tratarem um professor como um profissional irrelevante, desrespeitar
o conhecimento adquirido pelo próximo ou simplesmente viver de momentos, com
suas máscaras adaptáveis. E o que isso tem a ver? Tudo! Vemos um
constitucionalista renomado, excelente doutrinador na Presidência da República,
porém os absurdos constitucionais estão ocorrendo.
Somos animais, o que nos torna racionais e humanos é o
nosso ato de pensar, não imaginar, não podemos confundir imaginação com
pensamento, pensar vai muito mais além, é refletir, raciocinar, ter empatia, analisar ou ponderar nossas próprias condutas, é a expressão
da atitude filosófica, é o “conhece-te a ti mesmo”. Tendo em vista isso, que
possamos nos avaliar, possamos nos indagar sobre o que queremos para nós, o que
somos para si, o que temos a oferecer para nossa futura geração, qual a cultura
que vamos construir, sobre nossas atitudes e se tudo isso nos diferencia do que
criticamos.
Em suma, qual a sua função? Qual a sua importância? Qual
a sua legitimidade para reclamar? Por que reclamas e não contribui para a
melhoria que queres atingir com sua reclamação? Estou aqui conversando em
primeira pessoa contigo, caro leitor! Quero te fazer uma última pergunta: O que
não te tornas hipócrita? Sejas o bem que queres para o mundo! Eu agradeço, seus
parentes agradecem, seu futuro agradece!
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