domingo, 23 de abril de 2017

A Importância da Filosofia na sociedade e vida humana!

O homem é um ser que vive e se realiza através da sociedade, mas sofre com as inúmeras consequências decorrentes da mudança do/no tempo. E uma das formas de conhecimento mais antiga através da qual o homem busca explicações para a realidade social em que vive é através do conhecimento filosófico. A despeito disto, muitos não conseguem ver a importância da filosofia. Acham que ela é inútil e não serve para nada. Não conseguem enxergar como a filosofia procura contribuir não só com o conhecimento da ciência, mas sobretudo o ensino moral, ético e social. A Filosofia é muito importante para nós, embora muitos não saibam da sua importância. Ela nos ajuda desvendar os mistérios e histórias da nossa existência, e compreender o porquê e a razão fundamental para tudo o que existe. A Filosofia é a busca constante do conhecimento, da verdade, é um olhar para dentro de nós mesmo, está sempre a procura de respostas, é um ato filosófico de o homem refletir, criticar e argumentar o pouco conhecimento que tem diante desde mundo imperfeito e maravilhoso que vivemos. E ela nos desafia a despertar nosso espírito critico, para que possamos ter uma visão clara diante dos fatos da vida e dos extremos da natureza humana como a vida e morte.
Não existe uma única filosofia e não existe um único pensamento filosófico e talvez por isso muitas pessoas achem a filosofia algo complexo. Na filosofia não existe uma única definição, um único pensamento, mas pensamentos muitas vezes divergentes que discutem entre si, pensamentos críticos e contestatórios fazendo com que os filósofos cheguem a conclusões muitas vezes opostas uns dos outros.
A filosofia é um fruto da necessidade humana,precisamos sim compreender a realidade e transformá-la. Não podemos fugir desta arte de filosofar, afinal de contas, todos nós consciente ou inconscientemente precisamos de respostas a perguntas intrigantes e queremos um rumo a nossa vida.

Bacharel em Ciências Sociais - UNILAB
Graduando em História - UNILAB
(85) 9 - 9725.2562
"Knowledge is All"!

terça-feira, 18 de abril de 2017

O Poder Simbólico vive entre nós, sabia disso?

Pierre Bourdieu, um dos maiores pensadores do século XX, cunhou o termo poder simbólico. Essa categoria visa expressar e ao mesmo tempo denunciar os mecanismos de poder e dominação que se disseminam de modo invisível na dimensão simbólica da vida, por meio dos discursos e da comunicação de modo geral. Expressa, portanto, o poder das palavras enquanto potência no âmbito da vida de criar performatividades, ou seja, ações. O poder simbólico seria, portanto, esse poder praticamente invisível que se transmite por meio da comunicação, dos discursos, e que também funciona como um instrumento político de manutenção das desigualdades sociais, do status quo. O poder simbólico atua nas estruturas sociais de modo a construir – por meio da repetição – realidades e o sentido imediato do mundo por meio dos símbolos, que são os instrumentos de coesão social. Por meio deles fica legitimada a dominação. Em muitas das vezes esse mesmo poder simbólico – transmitido nas escolas, nos núcleos familiares, dentre outros campos – acaba por se convolar em uma violência simbólica, que são expressões arbitrárias da realidade social. De modo geral, Bourdieu foi um pensador que denunciou essas estruturas do poder que marcam profundamente nossas sociedades.
O antídoto para a manipulação e para a perpetuação da violência simbólica é o esclarecimento, pois ele implica na compreensão dessas estruturas de poder e sua não reprodução no cenário social e cultural.
Autor: Antonio Gabriel Batista Xavier
Bacharel em Humanidades (Ciências Sociais)
Graduando em História
(85) 9 - 9725.2562
"Conhecimento é tudo"!

sexta-feira, 14 de abril de 2017

A importância do projeto Unilab no Brasil, Ceará e Redenção!


Em 2010, 12.289 foi sancionada para criar uma instituição de nível Federal, essa instituição se chamaria Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira, nossa querida Unilab. Relatos afirmam que a vinda para a cidade de Redenção, veio por simbolismo, pois até os dias de hoje, a historiografia afirma que em Redenção, cidadezinha pacata no Estado do Ceará, foi o lugar onde os escravos foram libertos antes do que o próprio país, em geral.
A Unilab é uma Universidade não só federal, mas internacional, escrevo para todos, vejam e pensem a importância dessa instituição no Brasil, no Ceará e mais especificamente em Redenção, reitero, valorizem e ajudem a crescer cada vez mais esse projeto lindo.
A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) nasce baseada nos princípios de cooperação solidária. Em parceria com outros países, principalmente africanos, a Unilab desenvolve formas de crescimento econômico, político e social entre os estudantes, formando cidadãos capazes de multiplicar o aprendizado.
São milhares de pessoas envolvidas entre estudantes, técnicos, docentes e colaboradores. Uma oportunidade de aproximar o interior do nordeste brasileiro a uma educação avançada. Foram mais de 3 mil inscritos no primeiro processo seletivo.
O histórico dos países envolvidos no projeto da UNILAB indica a importância de desenvolver e fortalecer, em diversas áreas, conhecimentos e estratégias de organização e promoção da gestão pública, disseminando mecanismos de participação democrática, transparência de gestão e inclusão social.
No fim, afirmo, olhem pra Universidade com olhos de progresso, mas que seja um progresso real, não meramente conceitual e de formapseudo-cientifica. Venham e sintam-se em casa, a Unilab é nossa!
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Autor: Antonio Gabriel Batista Xavier
Bacharel em Humanidades
Graduando em História
(85) 9 - 9725.2562
"O conhecimento é tudo"!

Feliz ou Triste Páscoa?


Primeiramente gostaria que todos vocês, nobres leitores, atentassem na finalidade desta postagem, que nada mais é que uma reflexão sobre a Páscoa,  cristianismo e o seu simbolismo. Às pessoas que não possuem religião ou aos ateus, digo-lhes, que contudo, leiam.
Se pesquisarmos no Google Imagens a palavra "Páscoa", veremos que o retorno é uma "floresta de cacau", como costumeiro, assim igual ao Natal, o mercado transforma o sentido das coisas para captar o máximo possível para a economia, traduzindo assim o consumismo imediato e imputador. Sendo assim, quando falamos em Páscoa, logo o consumismo nos transmite uma imagem incoerente, a de um coelho, isso soa até engraçado, estamos em um feriado por causa de um coelho que põe e traz ovos de chocolate (isso mesmo)...
A Páscoa, na tradição cristã, marca o momento em que Jesus Cristo, após todo o conflito político-ideológico, foi torturado, escolhido pelo povo entre bandidos e crucificado, então o estopim deste tributo é a sua ressurreição.
A imagem de Cristo neste intervalo de sua vida é a de alguém que excessivamente sofre por um ideal, no seu caso, o amor pelo mundo, que mesmo após ser traído por um dos seus melhores amigos e seguidor (seguia de verdade, não tinham redes sociais na época) com um beijo, preso e torturado, voltou à vida para provar sua condição de filho de Deus e sua benevolência diante das mesmas pessoas que aceitaram sua morte em troco de sua liberdade política, isso na cruz ele pediu perdão ao seu Pai pelos humanos, atualmente este é o símbolo de "besta" que os próprios cristãos chamam aquela pessoa que luta por um bem maior, que não cai fácil, que ressuscita diante das dificuldades e faz sacrifícios por um amor maior.
Jesus Cristo deve ser para os cristãos o símbolo de humanidade, de bondade e de amor. Já para os que não creem, ainda assim, esta história é o verdadeiro símbolo de que a humanidade precisa. Portanto, caros leitores, independente de sua fé ou de sua crença, esse homem é o exemplo do que precisamos neste mundo formado de ódio, até mesmo por aqueles que são cristãos, é nesta ressurreição diária, que acreditemos na ressurreição de nossa bondade e do nosso bem para com o mundo, porque isso sim será demonstração de amor, não é SOMENTE ir à missa ou culto, rezar um terço ou jejuar, é muito mais do que isso, são nossas atitudes que demonstram nosso verdadeiro compromisso com nossa fé e índole.
Para responder ao título: feliz pela ressurreição!
Feliz Páscoa para os cristãos! Feliz Coelho da Páscoa para os não-cristãos e feliz humanidade para todos!
(Postagem adiantada para que possamos aproveitar o feriado)

O que esperar da Educação Digital?


É notório na contemporaneidade, um excesso de cobranças sobre o profissional da Educação, na contramão de sua valorização, bem como se divisa uma apreciação exagerada dos instrumentos de avaliação, como se estes sozinhos definissem a realidade e a qualidade da educação ofertada. Essas e outras características constituem um retorno ao tecnicismo. Além da grande valorização dos mecanismos de avaliação, na Era da Informatização, é notório um discurso de que tablets e computadores garantem e qualidade do ensino e que o professor precisa dominar esses instrumentos para garantir a qualidade da Educação. Outro problema recorrente é que atualmente, o mercado está interferindo muito no que pode ou não estudar, no que é ou não importante, no que merece ser financiado ou não, não demonizo o mercado, mas quando o mercado dita, então sim, vejo problemas. O mercado de certa forma já dita a educação, importando conceitos da administração, usando quantitativos pra determinar uma escola que é boa ou não, entre outros aspectos. Porém, percebe-se que esse debate é bem mais complexo. Hoje perde-se muito a importância de se refletir a função social da escola, do professor, que de certa forma, não é simplesmente a socialização das novas gerações no contexto das novas tecnologias ou de novos métodos mercadológicos - uma alfabetização digital entendida num sentido restrito, gerar mão de obra para o mercado de trabalho cada vez mais informatizado, mas a educação do sujeito em nosso tempo. Essa compreensão é fundamental para que o emprego das tecnologias na Educação não seja uma didática tecnicista, quando o professor torna-se coadjuvante nos processos de ensino e de aprendizagem, tornando-se um simples executor de planos de aulas preestabelecidos.
Considero a utilização das tecnologias uma realidade não apenas na Educação, como também, e especialmente, no dia a dia dos alunos, que estão cada vez mais conectados em seus computadores, tablets e smartphones, usando redes sociais e aplicativos diversos para se comunicarem e facilitarem suas vidas. Por fim, penso que essa realidade não deve ser negada, mas sim encarada com racionalidade e criticidade.
Diante disso, a reflexão sobre algo que já representa uma realidade na vida dos estudantes e na organização das escolas é essencial.
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Autor: Antonio Gabriel Batista Xavier
Bacharel em Humanidades (UNILAB)
Graduando em História (UNILAB)
(85) 9 - 9725.2562

terça-feira, 11 de abril de 2017

A "crítica" te leva à "perfeição"?


Esses dias eu me deparei com essa expressão exposta no título e logo me pus a pensar no absurdo da interpretação e do recebimento desta possível falácia pela audiência. Em princípio, devemos avaliar cada aspecto e consequência que esta crença pode acarretar para o meio ao qual vivemos. Como acadêmico e amante do saber, involuntariamente me ponho a questionar e avaliar crenças diversas.
Para iniciar, o autor deve se perguntar: O que é crítica? Devemos entender que criticar não é algo vulgar como todos pensam, a crítica tem origem grega na palavra KRITIKOS, que têm variados significados, como capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente, examinar racionalmente as coisas sem preconceito e sem prejulgamento. Dessa forma, criticar não é algo ruim, mas no sentido utilizado na frase exposta, com a intuição de apontar defeito, ofender ou utilizar de argumentos contra a pessoa e não contra a ideia (argumentum ad hominem), seria prejudicial ao meio a qual vivemos. Sendo assim, devemos ponderar minuciosamente, CRITICANDO (KRITICOS) de forma racional as pessoas.
Além disso, outra indagação necessária é a do que vem a ser perfeição, será que a perfeição existe? Obviamente, se avaliarmos pungentemente, a conclusão de que nada é perfeito é epifânica, haja vista que a perfeição é nossas avaliações internas sobre o mundo externo, ela existe no plano da individualidade, sendo assim subjetiva, pois o que eu considero perfeito é o que alguém pode considerar imperfeito. Porém, se a perfeição estiver determinada diante de padrões, ela já não é a própria perfeição, mas sim uma regra de trato social. Embora pareça algo complexo, perfeição está ligada, em sentido comum, à verdade, o que já nos leva, a saber, o que venha a ser a verdade, isso é muito mais amplo.
Por conseguinte, será mesmo que a crítica (sentido vulgar) te leva à perfeição (ser melhor em algo)? A resposta imediata é não! Cada pessoa tem uma reação diferente quanto a uma crítica vulgar, tem pessoas que ficam tão mal que podem desistir do que estão fazendo, isso não é fraqueza, e sim a sua personalidade de agir diante de uma crise, se isso fosse algo banal não existiria suicídios ou qualquer mutilação contra a própria integridade física, digo estas quando os sujeitos se ferem por estarem atingido por alguém. Há ainda aqueles que se sentem estimulados diante de uma critica vulgar, destrutiva ou construtiva, mas estes ainda assim passam por uma sobrecarga moral diante de uma ação crítica vulgar promovida por alguém.

Portanto, esta indagação discorrida nesta temática é antipedagógica, antiética e antimoral, pois estaríamos desprezando os conceitos de imperativismos de Kant, a Ética de Mario Sergio Cortella ou a benevolência de Jesus. Logo, a estória de que crítica te leva à perfeição não é mais do que uma falácia desprovida de metodologia, pedagogia ou ética, não comunga com os ideais de educação. Será que tu irias querer que seu chefe imediato vivesse te criticando vulgarmente? Tu aguentarias o ônus? Já diz James C. Hunter em seu livro O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança, liderar é reger, é amar, é servir.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

População corrupta gera governos corruptos

Encontre a incoerência.

Vivemos em tempos caóticos, os quais a população levanta contra os governos séries de reclamações, críticas destrutivas, indignações e responsabilidades as quais solidariamente eles fazem parte. Com isso, não estou negando a corrupção e extermínio da ética nos governos, estou assumindo que como seres responsáveis com um futuro da humanidade, a população não está com legitimidade para atribuí somente ao governo os motivos da crise ética, política, social e humana existente, haja vista que a solidariedade do povo também é condição preexistente e essencial para o crescimento de um distrito, de uma cidade, um Estado ou uma nação.
Quantas vezes não já vimos a seguinte frase dita constantemente: “Eu tenho direito!”. Porém, na classe popular, apenas existe essa frase, mas e a que expressa “Eu tenho deveres”? O seu dever é ser alguém com razão de reclamar, pois votas, estudas, cumpres com tuas obrigações, não ages como ser corrupto ao furar uma fila, ao descumprir uma regra que tenha como finalidade a melhoria de algo, que geralmente é o bem comum. Além disso, observo simplesmente a vulgarização, não somente por parte dos governos, mas inclusive pela população, da educação como um todo, haja vista a maior parte das pessoas tratarem um professor como um profissional irrelevante, desrespeitar o conhecimento adquirido pelo próximo ou simplesmente viver de momentos, com suas máscaras adaptáveis. E o que isso tem a ver? Tudo! Vemos um constitucionalista renomado, excelente doutrinador na Presidência da República, porém os absurdos constitucionais estão ocorrendo.
            Somos animais, o que nos torna racionais e humanos é o nosso ato de pensar, não imaginar, não podemos confundir imaginação com pensamento, pensar vai muito mais além, é refletir, raciocinar, ter empatia, analisar ou ponderar nossas próprias condutas, é a expressão da atitude filosófica, é o “conhece-te a ti mesmo”. Tendo em vista isso, que possamos nos avaliar, possamos nos indagar sobre o que queremos para nós, o que somos para si, o que temos a oferecer para nossa futura geração, qual a cultura que vamos construir, sobre nossas atitudes e se tudo isso nos diferencia do que criticamos.

            Em suma, qual a sua função? Qual a sua importância? Qual a sua legitimidade para reclamar? Por que reclamas e não contribui para a melhoria que queres atingir com sua reclamação? Estou aqui conversando em primeira pessoa contigo, caro leitor! Quero te fazer uma última pergunta: O que não te tornas hipócrita? Sejas o bem que queres para o mundo! Eu agradeço, seus parentes agradecem, seu futuro agradece!

Análise sobre o "Regime Militar" por João Artur


Via rede social, o historiador aracoiabense, professor João Artur, com currículo e autobiografia no final desta postagem, analisa o período conhecido por muitos como Ditadura Militar, marcado pelo golpe contra o governo democrático de João Goulart. Segue sua análise:
"No dia 31 de março de 1964 era instaurado no Brasil o Regime Militar, após um golpe contra um governo democraticamente eleito, período obscuro e tenebroso que só findou no ano de 1985, com a volta do movimento popular pela redemocratização. 53 anos após esse golpe, outro vem sendo a cada dia implantada em nosso país. Que as atrocidades do passado não fiquem na poeira do esquecimento, mas que sirva de memória ativa para nos dar força e inspiração para lutarmos por um Brasil melhor." 
"Ainda sobre o 31 de março de 1964. Sabe aquela (s) pessoa que insiste em defender que para o país melhorar é preciso instaurar um regime ditatorial? Pois bem, sistemas políticos que são impostos por vias que não são democráticas precisam do uso da força para se manterem no poder. Não há legitimidade, assim, recorre-se a censura e a repressão como forma de desmobilizar a oposição. Na imagem que ilustra este post o ilustrador Bruno Maron retratou as várias técnicas de tortura cometidas pelos militares e agentes da repressão durante a ditadura militar brasileira.
Dentre as técnicas, as mais utilizadas eram choques elétricos, estupros, pancadas e pau de arara. Sob a justificativa de manter o país 'seguro' e salvo dos 'inimigos internos', a Ditadura Militar (1964-1985) matou e torturou centenas de pessoas no país. (Fonte: Reviver a História)"
O professor encerra o texto com a hastag: nada justifica a violência.

Um pouco da autobriografia do professor Artur: 
Reside em Aracoiaba - Ceará. Com Graduação em "História" pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA; "Bacharel em Humanidades" pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira - UNILAB e Pós Graduado em "História do Brasil" pelo Instituto  de Teologia Aplicado - INTA. Membro-Sócio da Associação Nacional de Historiadores - ANPUH.