“Temo um dia em que a
tecnologia se sobreponha à humanidade, então o mundo terá uma geração de
idiotas”. Assim iniciamos mais uma reflexão sobre mais uma fragilidade da vida,
com essa frase atribuída ao físico Albert Einstein, que, embora nunca provada a
sua autoria, sabemos da aproximação com seu ponto de vista sobre a tecnologia e globalização,
porém trocaremos a palavra “idiotas” pela “alienados”.
O que é relacionamento?
Levamos em consideração, em princípio, o aspecto geral do contato humano, há
uma grande diferença entre conhecer alguém e relacionar-se com este alguém, o
conhecimento está baseado somente na visão, vemos alguém todos os dias e isso
não significa que temos um vínculo ou nos relacionamos, a aproximação é marcada
por um conjunto de sentidos compartilhados tais como ouvir o outro, vê-lo,
observar expressões faciais e ler atitudes e comportamentos, esta aproximação
está totalmente vinculada ao relacionamento, que é ligar-se, travar
conhecimentos e arrolar-se com alguém de algum modo, e não há como exercer
todas essas características fugaz senão de forma real, não virtual, pois estaremos
forçando algo que é basicamente natural, estaremos, de fato, criando uma
virtualidade triste e frustrante.
Outro conceito
importante é o de amizade, algo que iremos enfatizar neste ensaio. O que é
amizade? Eis aqui mais um conceito polissêmico, porém, entre outros, sempre há
pontos comuns, como por exemplo, uma relação que traduz grande afetividade, estima,
benevolência e bondade. Sendo assim: será se você tem a quantidade de amigo que
imagina ter? A importância de saber distinguir conhecidos de amigos está aqui,
justamente, como já explica Freud, que a seletividade é necessária para ter uma
vida sensível e melhor, pois o caráter se vincula a isso, não que ser conhecido ou colega de alguém seja algo
inútil, mas sim pela necessidade de saber o que é importante ou não você
revelar de sua vida e se privar do mal-estar das decepções e desilusões, isso
porque as redes sociais são prejudiciais para o psicológico em vários sentidos,
inclusive por demonstrar uma realidade social perfeita e feliz no que se diz
respeito à vida dos outros, registrando momentos felizes que não expressam
realmente a realidade transcorrida. Dessa forma, o que é importante e para quem
é importante a sua vida e seus compartilhamentos? Para conhecidos, que
geralmente só estão ali por curiosidade e para saber de sua vida e depois
comentar ou julgar pejorativamente com outras pessoas? É realmente importante
demonstrar ser o que não é (narcisismo da ostentação)? Se aquelas pessoas são amigos, não deveriam saber a
realidade de sua personalidade e vida? Por que compartilhar imagens sem nenhum motivo com conhecidos, ou
até mesmo desconhecidos, somente para massagear o ego através de pessoas e
elogios padrões? Um momento isso será esquecido e novas busca de autoestima e afirmação
da existência surge.
As redes sociais vieram
implantar a alienação por uma ilusão onde não existe a solidão, de publicidade
da intimidade e da triste vida de pessoas que veem “perfis” de outros e se
questionam o porquê da vida ser injusta. Tudo começa com uma solicitação de
amizade e já tão facilmente temos outro “amigo”. As praças estão menos
povoadas, e quando povoadas estão iluminando o céu com telas acesas e cabeças
vidradas para coisas sem nenhuma importância, para a ascensão de um narcisismo
prejudicial e para a persistência do consumismo e da fragilidade das relações,
o equilíbrio entre a realidade e a virtualidade não existe mais.
Seguidores, amigos e
contatos, tudo isso passa a ser numérico e não significar mais nada, tornando
pessoas apenas objetos: “segue de volta!”, “Amei” sem amar, “Hahahaha” triste, “Uau”
sem ser impressionante, curti, mas não gostei, mas sou seu amigo e estou aqui
para te dar mais números, ou sou seu amigo, mas não vou curtir, pois não quero
existir aqui, só quero olhar sua vida, ou visualizar e não responder por falsas
normas sociais, mas e se eu te vir pessoalmente e não falar contigo? Que existência
insensível é essa que estamos construindo? Deveríamos mesmo era reagir a tudo
com tristeza, todas as coisas sem sentido, porque é triste fazer algo sem
sentido algum, é tornar a vida, em partes, banal e desprezível. O cristianismo
expressa bem esta ideia, seu líder amava a todos, porém nem todos eram seus
amigos, tal que ele tinha apenas doze seguidores e onze amigos, pois um deles o
traiu, mesmo que hoje ele tenha em demasiado, mas isso é apenas um exemplo de
que amizade é rara, é ouro e não areia, é impossível ter tantos amigos!
Zigmunt Bauman,
sociólogo polonês, que é muito conhecido pela ideia de modernidade liquida, que
ao se referir às relações diz que o pensamento das pessoas, diante do
consumismo da contemporaneidade, transmite a ideia de que tudo é descartável,
inclusive as próprias pessoas, que passam a serem objetos, por isso que para
ele, na atualidade nós não nos relacionamos e sim nos CONECTAMOS, genialmente
plausível esta análise, pois a conectividade torna o vínculo entre as pessoas
mais frágeis e mais líquidos, com prazo de validade, por isso vemos muito esta
ligação de pessoas com suas redes sociais serem tão inseparáveis, os status expressam o ânimo, as fotos de perfis
e cada compartilhamento e publicação fica mais explicita o estado emocional de
um indivíduo. Assista ao seguinte vídeo do sociólogo sobre amizade e redes
sociais:
Portanto, é uma atitude
filosófica imprescindível a formulação de indagações sobre seu circulo de vida,
tais como quem realmente é tão importante para você que merece saber sobre sua
personalidade e sua intimidade? Quem realmente é seu amigo? Pois as redes sociais
é um ambiente totalmente ilusório e alienante, que te prega uma falsa realidade
que te causará angustia, decepção e inconsciente baixa autoestima, mas o problema
não é acessar as redes sociais, senão o fato de viver somente dela e trazer uma
realidade a qual não vive para ela. É a ponderação de valores, atitude racional e filosófica, consciência ética e moral que te fará acordar desta ilusão, saber ser verdadeiro e seletivo, dando
substancia ao que realmente merece a relevância. Para finalizar, assistas ao
vídeo do Filósofo e Professor Mario Sergio Cortella sobre o tema:
Para uma postagem sobre o dia dos namorados, realizamos
uma pequena pesquisa seletiva entre pessoas que vivem relações de romance ou
namoro, e também aquelas que possuem uma aproximação acadêmica com o estudo dos
sentimentos humanos. A pergunta foi a seguinte: No que se refere às relações
amorosas em sentido eros e entre
outras, o que significa, pra você, o “desapego”, oriundo da frase "não se
apegue"? Recebemos diversas respostas interessantes, e concluímos que não
há um consenso no significado do desapego, irei discorrer sobre as
possibilidades deste alerta que geralmente é dissipado no meio das pessoas que
estão em breve relacionamento ou que estão se relacionando, mas antes irei expor
aqui algumas das respostas mais instigantes e aproximadas com o sentido da
palavra. Eis alguns trechos de algumas respostas:
· “Nós seres humanos somos capazes de controlar
nossos sentimentos e usamos isso como proteção, então quando falam em desapego
estão falando também em não se magoar (...) É bastante comum que as pessoas que
passaram por desilusões amorosas não se permitem amar novamente, preferem viver
relações meio termo, por este motivo vivem em constante guerra dentro de si.
Mas é bobagem que se tente controlar algo tão bonito.”
(Anônima)
·“Não
deixar o amor “falar” mais alto” (Anônima)
· “Hoje em dia, eu venho percebendo que as
pessoas têm cada vez menos tempo e as prioridades vão mudando, e acaba sobrando
pouco para pensar nos relacionamentos. Eu vejo o amor como um tipo de
desprendimento. É preciso ter tempo pro outro, compartilhando muitas coisas, e
muitas pessoas simplesmente – arrisco dizer – tem medo disso. Medo de esquecer
de si, de não haver a troca que é necessária, e mais ainda (medo) de no fim
nada sair como esperado. Acho que o desapego vem disso. As pessoas assumem
outras prioridades, mas ainda querem desfrutar das coisas superficiais de um
relacionamento. Acho válido, desde que as pessoas se sintam felizes desse modo.”
(Anônimo)
·“Não
devemos nos apegar a nada e a ninguém, principalmente quando se fala de
relacionamentos amorosos. Devemos manter o coração livre e desapegado, pois
quando se ama um amor-apego, o sofrimento passa a massagear o nosso ego e assim
começamos a sofrer com o término do namoro. O interessante é amar o
amor-desapego. Um amor livre e consciente sem o doentio desejo de posse da
pessoa. É fundamental amar o amor-doação e amor-compreensão que deixa a pessoa
livre pra respirar o ar de liberdade. Esse é o verdadeiro amor.” (Artur
Ricardo, professor e historiador)
·“Na
minha opinião é o fato de você evitar a se apegar a coisas e a pessoas. Apesar
dos sentimentos nunca serem controlados, podemos evitar a questão do apego, que
é algo que muitas vezes faz com que fiquemos presos a relações abusivas. Então,
acho que essa frase está mais relacionada a questão de não se apegar a coisas
que nos fazem mal.” (Anônimo)
· “"Não se apegue"...expressão da
psicanálise que traduz "deixa" rolar, se desvencilhe das coisas ou
pessoas que não lhe fazem bem , desligue-se! Rompa os laços ..Então o
relacionamento será rompido e um dos parceiros, ou ambos, vão se iludir com o
pensamento de que as coisas serão diferentes com outros parceiros... Então a sentença
da vida é mantida de modo que a relação não pode nunca estagnar e degenerar em
um beco sem saída. Não, contrariando o poeta, não concordo que qualquer maneira
de amor vale a pena. Apenas quando você encontra o amor, a vida e o outro ser
em tal estado de prontidão, você será capaz de entregar ao seu amado( amada) a
maior das dádivas, a sabre, o self verdadeiro. A humanidade, como um todo está
muito desse ideal da união de dois selfs(almas), mas isso não muda a ideia ou
ideal. O amor verdadeiro exige muito mais das pessoas, em um sentido
espiritual..se não atendem essa exigência, eles esquecem o objetivo pelo o qual
suas almas lutam. Desapega é demover, destrutivo e egoísta.” (Olga
Lima, professora e socióloga)
Análise
das respostas e o conceito de desapego
Foram
muitas respostas, e em cada uma delas vimos o interior subjetivo dos indivíduos
e as contrariedades e aproximações quanto esse significado. A definição do
desapego se transformou polissêmica e nunca saberemos o real sentido quando
alguém a expressar. Contudo, na realidade vemos aqui, mais uma vez, a
importância ética de se conceituar as coisas, de saber a verdade-finalidade de
algo, de saber o sentido em que transcorremos a existência, pois senão,
estaremos fadados a uma vida sem sentido algum no nosso plano individual.
Desapegar
significa, em sentido literal, o não se apegar, que significa não demonstrar
interesse, ser indiferente, desprender-se pelas coisas ou certa coisa
individualizada. No sentido abordado, desapegar é não criar expectativa, e aqui
há o consenso entre as respostas, todas se comunicam quando se tratam da
decepção, e é por isso que essa frase é tão dita e geralmente por pessoas que
mantêm relação afetiva conosco, pois é uma forma de nos proteger, cuidar e
prever o nosso bem enquanto a possível decepção, que tanto magoa a alma de
alguém.
O "desapego" como problema e uma solução
Embora seja uma forma de nos alertar sobre essa possível
decepção, de início já estaremos idealizando e prevendo-a, assim, desde o
início do romance, o medo enraíza e há um duplo efeito: o desequilíbrio e a insegurança.
Estamos falando de pessoas, dotadas de sentimentos, de personalidade diversa,
não de um objeto controlado, não de uma máquina, ou seja, todos nós estamos suscetíveis
a nos decepcionar em qualquer relação, mas isso não nos deve criar a filofobia,
o medo de amar, o medo de nos doar, e se doar já nos remete a ideia de nos
permitir a acreditar em um futuro com o amado, e isso e tão importante, pois
deve ser a raiz de toda a construção de uma família, pois o laço responsável
pela nossa existência, salvo exceções, em regra é o amor diverso. Nossos pais
por um momento se apaixonaram, e levando em conta o que o professor Mario
Sergio Cortella discorre que esta paixão, esta suspensão temporária do juízo é
necessária, mesmo que haja a desilusão, pois o amor é a paixão contida, é a
calmaria deste apego, que depois de tanto criarem vínculos e histórias a dois,
é essencial para a formação do elo mais lindo existente, o amor. Amor e Paixão
Já discorremos aqui sobre algumas espécies de amor, no artigo A vulgarização do amor e das relações entre pessoas que se amam, e o desapego radical está pautado numa relação em que não há o
compromisso com uma possível família ou sociedade, afinal, ninguém namora hoje
para terminar no dia seguinte, se isso acontece é pela ausência da construção
bilateral, onde a reciprocidade não é tempestiva, não é fundamento e a
maturidade não se manifesta. O desapego é prejudicial para o equilíbrio entre
os amantes, pois sempre haverá um que o tem idealizado como forma de escudo
para não sofrer ou por acreditar que o amanhã é incerto, porém é claro que o
futuro é um mistério, mas somos nós que o construímos, somos nós que o
cultivamos com todas as nossas atitudes, assim ter muito não é ter tudo, o tudo
é a perfeição substanciada na qualidade de pessoas que vivem para ser feliz, o
pêndulo da balança deve se equilibrar. Esse desprendimento é também prejudicial
para a segurança, pois os seres pensam que não podem deixar de “viver” por
causa de alguém e depois se decepcionar e sofrer, acabam traindo o parceiro e
dando insegurança à relação, a traição é irracional e cabe outra análise, sobre
o “deixar de viver” é uma falácia, haja vista na medida em que você se permite,
diante de sua liberdade, relacionar-se, você está sendo livre e vivendo, mesmo
diante de uma moral diversa, podendo ser cristã, filosófica, axiológica e entre
outras.
Decepção
A decepção, por mais que pareça estranho, é uma forma de
obter autoconhecimento, as maiorias das pessoas só param para se analisarem
quando estão em estado crítico, isso também é válido também para a ideia de
buscar a Deus dentro de si somente quando precisam, é o momento da humildade. A
decepção é o marco da morte de um dos sentimentos que acreditávamos, mas eles
são fênix, renascem melhores e com mais capacidade de seleção natural, e essa
morte é essência, pois assim como dizia Charles Bukowski sob as ideias de
Nietzsche, que é preciso morrer algumas vezes antes de realmente viver, por
isso é fundamental sentir para entender, apesar de existir pessoas que observam
a “morte” de outros para adquirir o sentido.
Importância do namoro compromissado
As relações não têm mais sentido porque as pessoas
sucumbem ao comodismo, à rotina, à irrelevância da relação e à vida virtual sem
razão, pois, parafraseando Nietzsche, ter esta razão de vida é condição
essencial para suportar qualquer escuridão. O desapego radical atrapalha esta
condição, aliás, como colocar razão em algo que não nos interessamos? Já basta
toda essa banalização da sexualidade, todo esse mercado gratuito de beijos e
amasso com parceiros por competência, fechar os olhos para o futuro acreditando
não saber o dia de amanhã, e assassinando o romantismo como fundamento da
história de amor são fatores de uma família desestruturada e instável, é inegável
que em qualquer relação há problema, mas não possuir a capacidade de lidar e
usar de um diálogo mais amplo e consciente é tão difícil que as pessoas
preferem ignorar e deixar acumular, pelo simples desapego, de algo que pode ser
mais simples através de outras maneiras de reascender. Relacionar-se com a
ideia de que o desapego radical é essencial, é preparar o velório para a morte
de algo que mal começou.
Diante disso, é preciso, antes de qualquer coisa,
alimentar a alma com amor verdadeiro e único no sentido aqui expresso, é
preciso esquecer o desapego radical, doar-se, entregar-se, construir a vida
virtual do sentimento com razão, pois assim como amadurecemos enquanto pessoas
e descobrimos que mudamos muito, a relação também amadurece, e poderemos
ponderar que toda a mudança foi pela melhora do amor criado. Quando isso não
ocorrer, é porque, no que se diz respeito o amor, os opostos não se atraem, senão
se completam, tendem ao fim, e não é motivo para desistir e desapegar, mas sim
de se recuperar e reconhecer que o amor não aceita tudo, o amor repele o mal e
é contra qualquer desamor, é o momento exato para virar fênix e ascender à alma
e amar com seletividade, aceitando só aquilo que seus princípios e valores
ponderam como infinito, isso quer dizer que o amor tem limite? Não, mas como já
dito, não pode aceitar tudo, tem de está dentro dos limites de sua
subjetividade e te acrescentar, te elevar, pois amar a si mesmo já é natural,
todos nós buscamos o nosso próprio bem, mas quando o amor surge, o amor próprio
passa a se vincular com o amor próprio do outro e se tornarem um só. Santo
Agostinho já expressa que no amor não há medida, se não há, o desapego é um
impedimento e uma causa de outro interesse, não amor, e “em última análise,
precisamos amar para não adoecer” (Freud).
Portanto, que possamos acreditar na imortalidade dos
sentidos, reviver e reascender nossas maiores crenças quanto ao amor, que é um
bem que serve como substância para modificar nossa alma e humanidade, que não
nos limitemos pelo desapego, medo da decepção ou desilusão amorosa, pois em
quase tudo é preciso morrer para reviver e descobrir o que nossa alma vai
aceitar para viver de forma mais cuidadosa, não deixemos que o passado
frustrado vire a eternidade de um mal que cria barreira para a entrada de algo
que seja realmente válido e verdadeiro, o amor deve ser levado a sério, e para
isso deve pairar o discernimento e a maturidade. Que tenhamos discernimento
para saber que a perfeição não é um estado pronto, mas sim construído através
de um grande processo histórico da relação, com muita compreensão e diálogo.
Que não permitamos a banalização do amor, do romantismo e de todos os valores
de uma relação que é base para uma família, uma sociedade e um Estado melhor.
E você, o que acha do
desapego?
Feliz dia dos namorados
a todos! Mais amor, menos traição e mais crença! Mais carinho, mais importância
e mais seriedade!
Algumas das respostas a
mais:
·“Bem,
para mim, no sentido da frase "Não se apegue", desapego seria criar
expectativas de forma que só você vê algo onde não existe. Quando falo algo me
refiro à sentimentos mútuos, companheirismo, amor, enfim.Não se apegar no sentido de não
criar uma cena onde na verdade não existe nada. Com o passar do tempo as coisas
se constroem e aí sim, o apego surge. (Anônima)
·“Ah!
Pra mim é propagar a ideia de que os sentimentos não valem nada. As pessoas
evitam se "apegar" e isso torna as relações amorosas tão fúteis. Não
sei ao certo por o que penso em palavras, mas acho que é isso.” (Anônima)
·Bom,
"não se apague" pra mim é pra não criar laços de afeto, saber
diferenciar um pegação ou atração imediata com qual quer tipo de relação ou
vínculo amoroso! (Anônima)